Sobre o blog...

Nesse blog você vai ver erros de português, pode se preparar... O livro não foi visto por muitas pessoas e ninguém falou nada sobre os erros, então tenho certeza que existem vários. Ainda não terminei de escrever o livro, por isso resolvi fazer um blog sobre o mesmo, não sinto mais o prazer que sentia quando escrevia e ver que alguém está interessado em saber mais sobre o John, com certeza vai me ajudar a escrever mais! Se quiser dar sua opnião, tentar ajudar nas partes que tenho dúvidas, fique a vontade. O blog é simples, com o intuito de ser lido, não quero postar fotos ou outro tipo de coisa... Qualquer dúvida, me pergunte!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Cap. 1 : A Infância de Jonh .

Durante toda a minha infância, fui uma criança normal. Brigava na escola como qualquer garoto com seus 7 , 8 anos de idade. Infelizmente isso foi se agravando. Lembro-me como se fosse hoje! Fiz aquilo, mas não imaginava que fosse quebrar o nariz do Tiago, não mesmo! Eu deveria ter uns 9 anos, foi quando, no meio daquela brincadeira de se esconder, o Tiago disse ter me visto e eu duvidei (como sempre) dele e bati em seu rosto. Até o sangue jorrar em minha mão, eu não parava de bater. Ele tinha uma parcela de culpa na confusão, eu tenho certeza que ele não tinha me visto! Mas, aquilo não passava de uma pequena confusão de escola. Nesse mesmo dia, fui obrigado a ir ao psicologo da escola. Ele deveria ter medo de mim, eu era o maioral da escola, era o tipo de cara que colocava as ordens (erradas) nos lugares. Na conversa com o psicologo, ele me perguntou porque eu fiz aquilo e eu o respondi:
- Odeio mentiras, ele não me viu!
- Você não mente?
- Minto! Mas isso não importa! Falta quanto tempo para acabar com isso?
- Já imaginou , que se toda vez que você mentisse, alguém quebrasse o seu nariz? Ele me indagou.
Não falei nada, fiquei pensando. Alguns segundos depois eu me levantei e pedi para sair. Ele olhou pra mim seriamente e avisou que a porta estava aberta. Seu José deveria ter seus 40 e poucos anos... Virei para ele e mostrei o meu dedo médio (aquele do "meio"). Ele fingiu não ver e avisou que queria me ver novamente.
Ao pegar a vam de volta para casa, todos me olhavam de uma forma estranha. Eu não ligava para isso, afinal, eu era o Jonh, o grande Jonh.
Ao chegar em casa, a minha mãe, como de costume, me esperava na porta, mas dessa vez, eu sentia que algo iria mudar. Mamãe me pegou e me levou direto para o quarto, nem sequer agradeceu ao motorista por ter ido me pegar. Ao chegar no quarto, mamãe puxou o seu cinto e me olhou dos pés a cabeça, chamou papai e deu o cinto a ele. Eu queria explicar que estava certo, mas não deu tempo. Papai me bateu, eu não chorava, olhava para ele e dos olhos dele sim, saiam lágrimas. Eu só não entendia porque ele me batia! Estava rezando para que o Tiago estivesse apanhando do pai também. Me enganei. Tiago ainda estava no hospital.
No dia seguinte, fui a escola,  como em um dia qualquer. Dei de cara com o senhor José, que ao me ver, balançou a mão , me chamando. Eu fui, tivemos uma longa conversa. Ao sair de lá, foi como se nada estivesse acontecido. Tudo o que o José me falou entrou por um ouvido e saiu pelo o outro... Durante os próximos anos, José acabou se tornando um amigo, além das visitas na escola, eu ia na casa dele nos finais de semana e nas horas vagas. Ele conseguia ter meu respeito e sempre que eu precisava ele estava por perto. Ele ouvia todas as minhas aventuras de moleque e sabia me aconselhar, porém, eu não dava ouvidos. Ainda me lembro do conselho que eu menos usei na vida, José me dizia:
Deixe de agonia jovem! Nada se resolve assim...
Dentro de casa, minha convivência era normal. Sempre respeitei meus pais (na infância) e era tranquilo na rua em que eu morava.
Certo dia, ouvi meus pais e meus irmãos conversando, admirava bastante os meus irmãos, eram mais velhos e minha mãe sempre me falava: - Tome como exemplo seus irmãos! Fazem faculdade e tem um trabalho concursado! Eles brigam, mas não com tanta frequencia!
Isso foi criando um sentimento estranho, acho que nem toda criança sabe o que é isso. Era odio, não sei explicar bem. Sentia vontade de ouvir minha mãe brigar com eles, eu me sentia uma formiga quando eles chegavam por perto.

(eu sabia o que era respeito)

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